para o canto da minha tristeza.
Adoro esta bênção,
que pendura um deus qualquer
num cabide malicioso.
Castelos de palha,
areiam sombras dispersas,
para uma tímida abordagem,
das ideias rachadas.
Não posso deitar a semente,
desta prática sexual,
fora do contexto.
Visões de cogumelos tentam alegrar
este século em ruínas.
Tudo pode acontecer,
nesta névoa enferrujada,
enquanto a culatra indecisa,
adia a vontade
do suicídio rápido.
Esfrego-me neste olhar turvo
com bocados mentirosos.
,2019_ jan_aNTÓNIODEmIRANDA
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