Entre a vida e a morte,
escolho o velho inverno que aquece a primavera.
Inocente como todos os anjos,
esmago ânsias sem sentido,
no presente decadente.
Afligem-me sempre os princípios infectados
pela visão esfumada das visitas mal intencionadas.
Escrevo no vapor das tampas dos esgotos,
a direcção da pousada do paraíso,
onde somos reféns
da sorte no azar.
Roufenhos sons de buzina,
anunciam como há vinte anos atrás,
uma elegante aparição nas ruas
da cidade abandonada.
Preparam
"um tráfico nauseante"
,2020Mar_aNTÓNIODEmIRANDA
"um tráfico nauseante"
,2020Mar_aNTÓNIODEmIRANDA
Sem comentários:
Enviar um comentário