Se o céu fosse só meu
não teria de fingir tanta mentira,
diminuir a importância de gostar de ti,
não alimentar a teimosia de fugir dos abraços imaginados.
(Não quero que saibas que continuarei a procurar a agulha no palheiro das emoções).
Perdoa-me a audácia assim como eu não desculparei a falta de jeito com que dizes respeitar o meu estúpido atrevimento.
Entrego-te a mala de sonhos empobrecidos
apedrejados por um paraíso nojento
enxerga dos sorrisos carimbados de mentiroso pó de arroz.
,2023Abr_aNTÓNIODEmIRANDA
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