De volta aos meus copos desalinho corpos
num bailado estranhamente parecido com a minha incoerência.
Volto a página na folha rasgada
onde estava escrito o convite mofento.
Perco-me neste mal-estar repetidamente
acontecido.
Só queria um sonho mesmo sem lugar
um abraço amigo que não atraiçoasse
o meu desgosto.
Escondo-me num vaivém sem parança
sempre disposto a contrariar a urgência
da minha identidade.
Até quando?
A mentira das horas cada vez é mais curta.
,2023Abr_aNTÓNIODEmIRANDA
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