Pegou
nele e aproximou-o dos lábios.
A
língua percorria maliciosamente
todos
os ângulos.
Constatei
a sua arte de acariciá-lo.
Lentamente
revirava os olhos
com
todo o olhar de melancia
e
num jeito assumidamente malandro,
enterrou-o
na boca.
Sentado
era mais fácil apreciar este lamber.
Dissemos
até nunca no adeus.
Ajeitou
os óculos,
retocou
o sorriso
e
disse-me no perder do caminho:
não
consigo resistir a um Olá.
Algo
dentro de mim ruiu de inveja.
2016,08aNTÓNIODEmIRANDA
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