A liberdade chegará, disse-me um anjo com pena suspensa .
As suas asas de fantasma feriam um céu de pássaros pasmados, abrigados num guarda-vento friorento.
Pairavam num horizonte descabido, as crónicas do exílio anunciado.
Uma tempestade de conceituada ingerência, fermentou no oráculo dos créditos, fatias douradas com a ficção publicitada nas embalagens das bebidas energéticas.
Um drone habilmente disfarçado de trovão, destruiu todas as expectativas desleais.
O fantasma cansou-se das asas, a liberdade conseguiu um novo patrocinador, e dizem as más línguas, jamais voltará a ser uma ideia confrangedora.
O céu está á venda em retalhos de credibilidade, como sempre duvidosa.
A tempestade é a agência de viagens mais solicitada.
O trovão, nos intervalos da merditação, é accionista maioritário do grupo ecuménico que gere o banco de esperma da organização mundial da imbecilidade.
,2019mar_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
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