Até quando aguentarei a bebedeira desta tristeza?
E a maldade dos deuses que decepam a coragem?
No que me tornei,
na vaidade dos sentimentos?
Apenas pretendo fugir da dor.
Mas a agulha esconde-se no buraco da verdade que me resta. Lembro-me de todos os gritos que encharcam os pesadelos.
O único toque real tenta afastar as más lembranças deste império de merda.
Trono mentiroso, onde cospem sentimentos que não posso reparar.
Não quero recordar o teu nome, amigo querido, neste jogo de anedotas.
Nada de importante consegui matar! Estou tão triste, nesta alma pendurada no pescoço.
Passeio-me na alínea mais batoteira deste formulário.
Estou longe,
na deriva do caminho que encontrei.
,2020Fev_aNTÓNIODEmIRANDA
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