TEMPO ESTE,JÁ ROTO DE ESPERANÇA
(de uma conversa do Sr. Alberto)
Dizia que não sabia
o que andava a fazer por aqui.
Os passos cada vez mais curtos,
ausentes de qualquer sentido,
encaminhavam-se para os tropeços das lágrimas que aconteciam sem dar por isso.
E, na encruzilhada das dificuldades,
fingia esquecer a cortesia do fim.
Sentado no tanque das lamentações
escorria no cabo da enxada,
sorrisos regados com saudades,
que só ele conseguia disfarçar.
Tempo este,
já roto de esperança,
amparado a uma vara
também ela à espera
do mesmo
momento.
,2021Julho_aNTÓNIODEmIRANDA
Vila Chã
(de uma conversa do Sr. Alberto)
Dizia que não sabia
o que andava a fazer por aqui.
Os passos cada vez mais curtos,
ausentes de qualquer sentido,
encaminhavam-se para os tropeços das lágrimas que aconteciam sem dar por isso.
E, na encruzilhada das dificuldades,
fingia esquecer a cortesia do fim.
Sentado no tanque das lamentações
escorria no cabo da enxada,
sorrisos regados com saudades,
que só ele conseguia disfarçar.
Tempo este,
já roto de esperança,
amparado a uma vara
também ela à espera
do mesmo
momento.
,2021Julho_aNTÓNIODEmIRANDA
Vila Chã
A CADEIRA DO SENHOR ALBERTO
(Vila Chã)
Nas nossas conversas
As palavras difíceis
Foram capinadas
,2022Jul_aNTÓNIODEmIRANDA
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