A manhã que sempre chorava quando matava a noite,
e congelava a alegria para uma melhor ocasião.
Empacotava as lágrimas para mais tarde oferecer.
Ponteiros deitados no naufrágio das horas da ilusão,
acordavam relógios desonestos.
Nada para recordar o chão sagrado que varria os passos,
que para o nada se dirigiam.
A raiva sossegava ruidosamente neste vagar desastrado.
A salvação possível arquivava denúncias anónimas,
e poetas descalços,
entregavam salmos,
num recital de memórias envergonhadas.
A manhã que sempre chorava quando matava a noite,
escondia-se com um choro tímido,
no corredor das palavras ainda não dissolvidas.
Paredes sem sorrisos emoldurados,
pintavam algumas gotas de chuva,
para que os pássaros das asas feridas,
não morressem à sede.
Espera aí!
Não vás já!
Era assim a despedida.
e congelava a alegria para uma melhor ocasião.
Empacotava as lágrimas para mais tarde oferecer.
Ponteiros deitados no naufrágio das horas da ilusão,
acordavam relógios desonestos.
Nada para recordar o chão sagrado que varria os passos,
que para o nada se dirigiam.
A raiva sossegava ruidosamente neste vagar desastrado.
A salvação possível arquivava denúncias anónimas,
e poetas descalços,
entregavam salmos,
num recital de memórias envergonhadas.
A manhã que sempre chorava quando matava a noite,
escondia-se com um choro tímido,
no corredor das palavras ainda não dissolvidas.
Paredes sem sorrisos emoldurados,
pintavam algumas gotas de chuva,
para que os pássaros das asas feridas,
não morressem à sede.
Espera aí!
Não vás já!
Era assim a despedida.
2018Abr_aNTÓNIODEmIRANDA
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