As palavras valem o que valem. Nada mais para além disso. Usamos & abusamos nas intenções que nelas colamos, e assim é feito o reino da nossa vontade. Não gosto que analisem aquilo que escrevo, pois quase sempre a sua interpretação não corresponde minimamente à realidade do momento em que escrevi. É uma veleidade que julgamos poder assumir, esquecendo frequentemente os riscos e sobretudo a nulidade dessa mesma análise. Saber poderá significar não entender. Julgar ou pensar entender, oferece-nos sempre a ilusão da inteligência. Mas a inteligência não é o erro repetido. A não ser que queiramos fazer do pensamento uma constante duplicação. Quando se nega a existência de qualquer coisa, estamos realmente a admitir a sua possível existência. Admitir é normal ! mas o normal é necessário ?
“in epístola de antóniodemiranda aos peixinhos do aquário Vasco de Gama, extraído da bíblia segundo Grouxo Marx, quando o mesmo descobriu, que afinal nunca poderia ter sido outra coisa que não ele próprio”.
8 de Junho de 2013_aNTÓNIODEmIRANDA
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