deste labirinto mentiroso,
que promete o jogo da partida sem dor.
Sou um fraco vencedor,
erguendo nas lágrimas uma taça com venenos sem respeito pelas minhas angústias.
Tantas vezes abraço este desgosto gritado
nas cordas da guitarra, só para fingir
a encenação da valsa sem fim.
Já não consigo ver a beleza das coisas
que me apeteciam, e os sabores que me entonteciam, não passam de alegorias crucificadas.
Amanho agora o pánico,
regado gota a gota,
nas pétalas da despedida.
Ama-me até ao fim.
Diz-me a paixão do amor,
que está sempre a partir.
2019ago_aNTÓNIODEmIRANDA
Diz-me a paixão do amor,
que está sempre a partir.
2019ago_aNTÓNIODEmIRANDA
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