As curvas do desejo,
são por vezes armadilhas.
E,
já é tempo de saber,
que o perigo espreita em qualquer lugar.
Passamos os cabos com tormenta,
como sempre agradecidos,
à surpresa que não vemos chegar.
Cá fora,
neste desalento que seca o tempo,
cosemos em lume brando,
qualquer coisa parecida com a esperança.
E aconchegamos,
com todo o cuidado,
as memórias que enchem os livros.
Folha a folha,
beijamos o sagrado
das palavras.
2018Abr_aNTÓNIODEmIRANDA
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