Vou indo devagar.
Neste tempo a pressa é mais lenta
Não deixando de acompanhar
Todos os nojos destes anos.
Eu sei meu amigo
Que aquilo que sempre precisas
É só um momento de conforto
E isso nunca acontece.
Nunca ninguém
Mesmo aqueles com olhos mentirosos para te ver,
Estendeu a mão.
As coisas especiais ficam sempre tão longe,
NÃO É?
Estás só como todos os dias que virão
Momentos confitados sem esperança
Tornam maior a distância
E marcam a pele do teu rosto
Envergonhado pela ausência de respeito
Que sempre te deveram.
Perdoa-me esta lágrima
Mas eu sou tão pouco
Que nem consigo estar perto
De ti
2016,03
aNTÓNIODEmIRANDA
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