Tinhas o céu no olhar e um sorriso
quase total, que reconheço,
embrulhava todas as dúvidas.
Mas o tempo nem sempre corre
para o lado certo, conforme
está desenhado
nos mapas.
O barco que apanhamos,
O barco que apanhamos,
muitas vezes
é um furioso vilão, atrapalha
as boas marés sem costa possível.
Fiquemos pela corda que nos aproxima
Fiquemos pela corda que nos aproxima
e deixemos qualquer nó
para outras hipóteses.
Riscamos na proa sem destino
e quilhamo-nos no leme
que dirige o nosso abandono.
Temos na mão uma bússola
Riscamos na proa sem destino
e quilhamo-nos no leme
que dirige o nosso abandono.
Temos na mão uma bússola
com varicela,
um termómetro exaltado
e a vontade pintados numa vela.
Atira-te ao fundo,
mas não magoes nunca o teu sentido.
Salva-te onde puderes.
Para isso,
foge daqui.
2017,jun_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
Atira-te ao fundo,
mas não magoes nunca o teu sentido.
Salva-te onde puderes.
Para isso,
foge daqui.
2017,jun_aNTÓNIODEmIRANDA
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