Descalço escorrego no costumeiro
pesadelo.
pesadelo.
Nau de súplicas de sangue
rasgando as veias da memória.
Quem sou?
pergunta o desânimo
enforcado no destino.
Alvejo
Uma a Uma
as agulhas do desalento
roubadas ao relógio
da penúria.
O tempo
é um prenúncio esquisito
sempre agarrado à urgência
que não me deixa escapar.
Eu,
Aquele que ainda procura
os sons
do último silêncio.
,2024Ago_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
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