Vou matar-me indecentemente.
Assassinar a estranha mania de adormecer
num ritual de espuma, como se o Outono em Pequim tivesse condenado à morte todos os anjos indecisos.
num ritual de espuma, como se o Outono em Pequim tivesse condenado à morte todos os anjos indecisos.
Desconheço a forma de pensar a possibilidade da fuga,
ou algo que não atrapalhe a teimosia que admite a mais improvável estima.
ou algo que não atrapalhe a teimosia que admite a mais improvável estima.
Perco-me no chicote da solidão, com o prazer a curto prazo redigido num contrato fictício.
Vou matar-me desesperadamente.
Combinar um duelo com as ninfas expulsas do Moulin Rouge.
Quero que a última ferida guarde o perfume dos seus sorrisos.
Vou cortar-me docemente.
Emoldurar esta falha romba que sangra memórias repetidas.
Deflagrar cumplicidades ocasionais.
Ler por aí ...
Ou tentar disfarçar a defeituosa aparência das rugas.
,2021Novembro_aNTÓNIODEmIRANDA
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