a partir de A. Breton
Numa guerra onde cada segundo conta
o Tempo cai no chão
como a sombra de uma árvore
debaixo da qual nós dormimos
num barco de madeira feito da árvore
por um carpinteiro desconhecido
além do mar
onde flutuam caroços de pêssegos
disparados por um artilheiro a cabo de
munições
com um canhão do qual a boca arranca
buracos em forma de coração
ao horizonte da nossa carne
moída de sol
muda de estupefação
entre o ato do sexo
e o ato da poesia
planeando no ar que escurece
no momento do amor e do júbilo
não há clarividência
sob a miséria do mundo.
(Tradução de André e Isabelle Lima.)
o Tempo cai no chão
como a sombra de uma árvore
debaixo da qual nós dormimos
num barco de madeira feito da árvore
por um carpinteiro desconhecido
além do mar
onde flutuam caroços de pêssegos
disparados por um artilheiro a cabo de
munições
com um canhão do qual a boca arranca
buracos em forma de coração
ao horizonte da nossa carne
moída de sol
muda de estupefação
entre o ato do sexo
e o ato da poesia
planeando no ar que escurece
no momento do amor e do júbilo
não há clarividência
sob a miséria do mundo.
(Tradução de André e Isabelle Lima.)
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