Dez p´ràs cinco.
Estou atrasada.
Nunca mais aparece o autocarro.
E o escritório à espera da limpeza.
A vida não me dá B.Leza,
e a cachupa requentada,
não tem o sabor que deixei na panela.
E o meu suor incomoda o passageiro
que se masturba com o Iphone.
Não tenho dinheiro
para falar com a saudade da terra
que sempre, com todo o respeito,
pisei.
Disseram-me que este é o país
do mar salgado,
mas eu só tenho na alma,
as cores da sua angústia.
Morro no oceano das sua lágrimas,
escondidas no caixão
onde todas as noites me deito.
Amo-te mundo sem pátrias!
Não sei sonhar!
É um verbo que sempre
me enganou.
Estou atrasada.
Nunca mais aparece o autocarro.
E o escritório à espera da limpeza.
A vida não me dá B.Leza,
e a cachupa requentada,
não tem o sabor que deixei na panela.
E o meu suor incomoda o passageiro
que se masturba com o Iphone.
Não tenho dinheiro
para falar com a saudade da terra
que sempre, com todo o respeito,
pisei.
Disseram-me que este é o país
do mar salgado,
mas eu só tenho na alma,
as cores da sua angústia.
Morro no oceano das sua lágrimas,
escondidas no caixão
onde todas as noites me deito.
Amo-te mundo sem pátrias!
Não sei sonhar!
É um verbo que sempre
me enganou.
2018Ago_aNTÓNIODEmIRANDA
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