BORIS não é ( le) VIAN (o)
Claro que há abraços que choram.
Temos noites que queimam a lua quando ela consegue esconder o último negativo do medo. Um banco sentado no jardim, sorri para “As Formigas” que escutam a velha canção. Tapámos o espanto que nos adoça a boca, já limpa dos lábios de vinho. A sina envelhecida, mesmo falida, brinca na “Erva Vermelha”, como se o “Outono” só acontecesse em “Pequim”. Boris está atento à música do Vian, lá no clube onde toda a gente “Cospe” ...na sua própria “Campa”. Sullivan, mastiga a pastilha requentada, e num hino para os desertores da felicidade mentirosa, espalha no Boulevard de Saint Michel, teclas de um acordeão abandonado pintadas com “Blues para um gato preto”.
Alguém continua a morrer fora da notícia.
Claro que há sorrisos que mentem.
& o pavor, no verbo da ousadia ausente, tem no tempo sempre presente, “O arranca corações”.
Temos noites que queimam a lua quando ela consegue esconder o último negativo do medo. Um banco sentado no jardim, sorri para “As Formigas” que escutam a velha canção. Tapámos o espanto que nos adoça a boca, já limpa dos lábios de vinho. A sina envelhecida, mesmo falida, brinca na “Erva Vermelha”, como se o “Outono” só acontecesse em “Pequim”. Boris está atento à música do Vian, lá no clube onde toda a gente “Cospe” ...na sua própria “Campa”. Sullivan, mastiga a pastilha requentada, e num hino para os desertores da felicidade mentirosa, espalha no Boulevard de Saint Michel, teclas de um acordeão abandonado pintadas com “Blues para um gato preto”.
Alguém continua a morrer fora da notícia.
Claro que há sorrisos que mentem.
& o pavor, no verbo da ousadia ausente, tem no tempo sempre presente, “O arranca corações”.
2018Jul_aNTÓNIODEmIRANDA
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