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segunda-feira, 15 de agosto de 2022

"O CAPTAIN! MY CAPTAIN!"

Tantos medos nos tiraste
da poesia emplumada
castrada por tanto pó
numa escrita absurda
Nefasto conceito
cultivado em academias
chocadeiras do embrião
decadente
Tu mostraste
que a força do poema
não tem guarida
nem suporta
o tédio absurdo do caixão
Palavras libertas
empurram finalmente
outras portas
Tenhamos somente
coragem para nelas tocar.
Que se ame
aqueles que sangram as palavras:
Os Poetas
Nunca os que corrompem
o verdadeiro sentido da poesia
secando a falta da alma
num estendal vazio
"O Captain! My Captain!"




2016,03aNTÓNIODEmIRANDA



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