que o relógio que uso no pulso esconde.
Ouço agora os soluços da guitarra
do Ry Cooder,
que escorrem como se fossem memórias.
Sinto o frio no meio do meu mundo,
onde demasiadas vezes,
como Pilatos, lavei as mãos.
Está difícil este tempo,
e o seu correr deixa-me cansado.
É uma sentinela, sempre alerta
e preocupada.
Continuamente escondida
por uma cortina de fumo,
que só me permite
um enlace nunca dourado.
,2016 aNTÓNIODEmIRANDA
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