Naquela manhã no “jardin du Luxembourg”
demolhei os pés no lago
& uma estátua incógnita
contou-me segredos ousados
sobre Paris
& tocava
uma qualquer sinfonia maldita
& pássaros de pés descalços
vestidos com fraques às tiras
entretinham-se a escrever
numa alvoroçada
máquina de escrever “Olivetti lettera 82”
poemas com palavras obscenas
& polícias desalinhados
agitavam batutas
como se dirigissem músicos
com laços desesperados
enfeitando “cous” distraídos
“Regarde maman”
como eu danço de cócoras
esta música que tu não ouves
aquela manhã no “jardin du Luxembourg”
prometia uma chuva vagabunda
se os anjos não tivessem adormecido.
demolhei os pés no lago
& uma estátua incógnita
contou-me segredos ousados
sobre Paris
& tocava
uma qualquer sinfonia maldita
& pássaros de pés descalços
vestidos com fraques às tiras
entretinham-se a escrever
numa alvoroçada
máquina de escrever “Olivetti lettera 82”
poemas com palavras obscenas
& polícias desalinhados
agitavam batutas
como se dirigissem músicos
com laços desesperados
enfeitando “cous” distraídos
“Regarde maman”
como eu danço de cócoras
esta música que tu não ouves
aquela manhã no “jardin du Luxembourg”
prometia uma chuva vagabunda
se os anjos não tivessem adormecido.
,2016,03_aNTÓNIODEmIRANDA
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