No meio do caminho,
havia um perturbador ponto de interrogação.
Continuou em frente, pisando todos os “ses”
que lhe tapavam a viagem.
Adorava os desafios fora da sua zona de conforto.
Não temia o confronto, e na desobediência total,
desenhava as flores que mais tarde ofereceria
aos poetas que não falharam.
Sentia-se bem consigo.
A primeira coisa mais importante.
A primeira coisa mais importante.
Maquilhava a indiferença com pós
que sempre lhe entregavam sorrisos.
Aligeirou o cansaço,
despiu a camuflagem,
saltou o abismo,
e por fim,
sentou-se à sombra da velha árvore,
que lhe lia poemas,
escritos por aqueles que conheciam o segredo.
Ficou por ali.
Nunca se deu bem fora desse lugar.
2018Mar_aNTÓNIODEmIRANDA
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