Que se foda a vida
que sempre me
enganou
Deu-me dias de fome
e horas
prenhas de desencanto
num céu manchado
com as palavras
da vã esperança
que tanto me têm doído
Desenhou chicotes e
lágrimas na lenta
marcha da agonia
E uma canga rezada
no Terço das vergonhas
que sempre me
enganou
Deu-me dias de fome
e horas
prenhas de desencanto
num céu manchado
com as palavras
da vã esperança
que tanto me têm doído
Desenhou chicotes e
lágrimas na lenta
marcha da agonia
E uma canga rezada
no Terço das vergonhas
,2023Ago_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
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