Aparelhar pecados no paraíso das máscaras.
Sonhos de lantejoulas pintadas no papel do amargo tempo.
Lábios de vermelho decadente
tatuados nos copos da volátil memória,
amanhecem nos beijos gritados
na esplanada da solidão.
Irão banhar na beleza escrita em mata-borrão,
um acorde que já não nos pertence.
Sonhos de lantejoulas pintadas no papel do amargo tempo.
Lábios de vermelho decadente
tatuados nos copos da volátil memória,
amanhecem nos beijos gritados
na esplanada da solidão.
Irão banhar na beleza escrita em mata-borrão,
um acorde que já não nos pertence.
Uma colagem de abraços imaginários poderá (mesmo por um só momento), emoldurar a desilusão que plantámos.
Então, com o préstimo das palavras mentirosas, riscaremos a magia da importância.
Não calçamos o mesmo estar.
,2023Abr_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
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