Desse-me o tempo outra medida,
vazia dos significados inúteis,
das opções castradas,
e, eu tentaria caiar os espinhos
desta coroa sem as manchas da glória.
Desse-me o salto outro movimento
para arear a coragem que vai
envelhecendo,
e eu, nesta velha pele queimada
por tantos sóis, pularia outro destino.
Desse-me a vida outra tarefa,
e,
eu continuaria a pintá-la,
sempre à minha maneira.
2018Abr_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
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