Depois deste poema, o tal que é para o senhor Ferlinghetti, só posso exclamar: “Bolas”, finalmente há um poeta que não se arma em pavão de leque aberto… Não vou citar nomes, a lista seria longa, mas poetas, ou poetastros como eu, rebentando de vaidade, cujos umbigos mais se pretenderiam rivalizar com as estrelas, houve, há e haverá muitos. O problema é que não vislumbram que o poema – e nada a obstar – não passa de uma punheta, sim, uma punheta, com mais ou menos semente deitada à terra, como a deitou ostensivamente o bíblico Onam, que ousou desafiar Deus contra a norma da procriação… Foi um herói-anti-herói, portanto, não me venham denegrir o onanismo, tão cúmplice do que é ou se apregoa como poesia…
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