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sábado, 11 de janeiro de 2025

REPETIDAMENTE PENTEANDO O DESCALABRO

 


Para onde me conduziste,
Pátria que roubaste o pensar?

O momento que fizeste
de mim tudo arrancou.

Triste vida me observa
naquilo que já nada é. 

Ser feliz na memória que traíste
sina da morte errada
inventada no engano da hora radiante. 

Memória raspada num nefasto cocktail 
de mentirosas absolvições.

Ao sinaleiro de nada lhe serviu a cautela.





,2024Dez_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com

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