Ainda não sinto a falta de mim.
Não quero repetir o cansaço
nem respirar o erro da inútil espera.
Mostrei-lhe no olhar
um desejo inequívoco de animar outras andanças.
Tenho na cabeça muitas portas do céu,
mas ninguém em mente.
Portanto,
desta vez tudo leva a crer
que o passado vai correr bem.
Pelo menos é o que o teclado escreve
Não quero repetir o cansaço
nem respirar o erro da inútil espera.
Mostrei-lhe no olhar
um desejo inequívoco de animar outras andanças.
Tenho na cabeça muitas portas do céu,
mas ninguém em mente.
Portanto,
desta vez tudo leva a crer
que o passado vai correr bem.
Pelo menos é o que o teclado escreve
na folha de papel sem jeito
para crónicas de embuste.
Sou um clandestino
Sou um clandestino
a navegar nas ideias deste cenário.
,2020Dez_aNTÓNIODEmIRANDA
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