Na noite, que queima a memória do sentimento, abrigada nas asas da virtude, esquecia que sonhava na morte que sempre vivia.
Tardava sempre o abraço do carinho envergonhado-amor fingido-e mesmo assim amado-choro mudo-gritado na esperança penhorada-coração maltratado.
Falta-me a luz e o aconchego
de uma estrela com nome de poesia
escrito na pele da solidão.
Sombra triste-navegada na doidice do desassossego-lavrada na loucura da tristeza- continuamente assassinada no peito da tua ausência.
,2021Novembro_aNTÓNIODEmIRANDA