Não sou solitário e do lobo nem me falta a pele e não encontro poesia na biblioteca da junta da freguesia.
Sento-me descalço na mesa e não consigo ideia melhor para o nojo deste silêncio compartilhado numa imbecilidade que não me atrai.
Tento ser simpático,
Sento-me descalço na mesa e não consigo ideia melhor para o nojo deste silêncio compartilhado numa imbecilidade que não me atrai.
Tento ser simpático,
mas não é fácil perante tanta trapalhice.
Não leves a mal não me lembrar do teu nome,
Não leves a mal não me lembrar do teu nome,
mas outras chamadas me atentam
e não é por maldade que pretendo riscar-te os olhos numa canalhice bem-intencionada.
Prometo ser breve e o descuido não doloso.
Todas as noites caiem, aprendi na tabuada.
E algumas entregam o sonho que queremos usar, bebendo-o em copos plasticamente de audácia.
Porque não ser feliz,
Prometo ser breve e o descuido não doloso.
Todas as noites caiem, aprendi na tabuada.
E algumas entregam o sonho que queremos usar, bebendo-o em copos plasticamente de audácia.
Porque não ser feliz,
como o poeta diz,
é dormir no teu olhar cangaceiro
e deslizar as mãos no teu corpo para te entregar malmequeres que saem de mim como se fossem ternuras e acordar se calhar numa cascata florida,
como se usa lá pelo natal.
como se usa lá pelo natal.
,2016,06aNTÓNIODEmIRANDA
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