Há já quase uma década que o jovem contrabaixista Carlos Barretto perseverava no anelo de tocar com mestres Anjos, Fonseca e Martins, uma das formações d’A Favola da Medusa, reconhecidamente a mais alta instância da música sacro-profana do mundo ocidental.
“Mas eu toquei com Mal Waldron, Lee Konitz, Steve Lacy, Art Farmer, Louis Sclavis, Horace Parlan, Brad Mehldau, Richard Galliano, Barry Altschul, Don Moye, John Betsch e, até, com a mítica Banda do Casaco” — dizia ele, como se tais argumentos, e não uma aplicação contínua e abnegada, pudessem demover as férreas convicções dos três amantes dilectos das musas.
Contudo, eis que, finalmente, sua porfia deu frutos e, no próximo dia 24, pelas 21h, nesse verdadeiro tabernáculo chamado BOTA (Largo de Santa Barbara, 3-D, Olissipo), Barretto debutará ao lado d’A Favola, numa noite que promete ficar marcada nos anais da musicologia do Velho Continente.
Quem não aparecer é porque tem sonhos húmidos imaginando-se em actividades concupiscentes com o Trump e o Bolsonaro, esses dois expoentes da filosofia asinina.
Publicada por Miguel Martins
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