Eras o amante preferido na noite
da fiel concubina,
naquele sol posto sempre abandonado,
que enquanto vestia a lua,
dizia que nunca te conheceu.
E tu num choro não sabido,
cravavas no cais
o teu único canto:
eu também posso existir.
E abrias o relógio nos soluços
que julgavas certos,
que só atrasavam o encontro fatal.
Acendias o espelho mentiroso
que fugia da tua beleza
e fingia a certeza de seres tu.
Sentado num candelabro com leds
da Hollywood da Venda do Pinheiro,
esqueceste a alma que tinha de ser salva
daquela paixão desalinhada.
Embora tivesses jurado a pés distantes,
que guardarias as cartas
que nunca irei escrever.
da fiel concubina,
naquele sol posto sempre abandonado,
que enquanto vestia a lua,
dizia que nunca te conheceu.
E tu num choro não sabido,
cravavas no cais
o teu único canto:
eu também posso existir.
E abrias o relógio nos soluços
que julgavas certos,
que só atrasavam o encontro fatal.
Acendias o espelho mentiroso
que fugia da tua beleza
e fingia a certeza de seres tu.
Sentado num candelabro com leds
da Hollywood da Venda do Pinheiro,
esqueceste a alma que tinha de ser salva
daquela paixão desalinhada.
Embora tivesses jurado a pés distantes,
que guardarias as cartas
que nunca irei escrever.
,2017ago_aNTÓNIODEmIRANDA
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