Estou escondido no espelho das horas lentas,
como aquele gato,
que de pinote em pinote,
tenta apanhar as borboletas brancas.
Era só para brincar,
miava ele no meio de tanta desilusão.
Voltava todas as manhãs,
e estendido na penugem da árvore habitual,
ilustrava nos passos sem dança,
a doce esperança de um dia divertir-se com elas.
Mas,
as borboletas eram somente anjos caídos do céu,
e, desavindas pelo abandono, voavam desconfiadas.
O gato voltou para o meu colo,
e, dizia-se cada vez mais cansado.
Vou ter que deixar de brincar. Lambeu-me a pata.
Deitou-se no estirador do meu sonho.
Ficou feliz com o meu ronronar.
como aquele gato,
que de pinote em pinote,
tenta apanhar as borboletas brancas.
Era só para brincar,
miava ele no meio de tanta desilusão.
Voltava todas as manhãs,
e estendido na penugem da árvore habitual,
ilustrava nos passos sem dança,
a doce esperança de um dia divertir-se com elas.
Mas,
as borboletas eram somente anjos caídos do céu,
e, desavindas pelo abandono, voavam desconfiadas.
O gato voltou para o meu colo,
e, dizia-se cada vez mais cansado.
Vou ter que deixar de brincar. Lambeu-me a pata.
Deitou-se no estirador do meu sonho.
Ficou feliz com o meu ronronar.
2018Dez_aNTÓNIODEmIRANDA
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