Memórias que perco com o gastar do tempo,
lágrimas que fogem na pressa violenta,
escondidas na sarapilheira que conforta
a secagem dos anos.
Na cama que me inquieta,
tento arrumar sorrisos,
lágrimas que fogem na pressa violenta,
escondidas na sarapilheira que conforta
a secagem dos anos.
Na cama que me inquieta,
tento arrumar sorrisos,
calafetar abraços,
e no logro habitual,
e no logro habitual,
passo na pele um bálsamo
supostamente milagreiro
supostamente milagreiro
para acalmar a nostalgia.
Escrevo na timidez das palavras,
aquilo que me apetece fazer.
Gravo no chão prenhe de sombras,
um olhar sem validade, q
ue sacode um adeus sacana,
sempre pronto a iludir-me.
Paro na nuvem aflita,
com o respirar que lhe ofereço.
Não sei tanto assim do desespero,
das virtudes que ele possa prestar.
Nada conheço das tendências da felicidade,
dos sonhos com ida e volta,
Escrevo na timidez das palavras,
aquilo que me apetece fazer.
Gravo no chão prenhe de sombras,
um olhar sem validade, q
ue sacode um adeus sacana,
sempre pronto a iludir-me.
Paro na nuvem aflita,
com o respirar que lhe ofereço.
Não sei tanto assim do desespero,
das virtudes que ele possa prestar.
Nada conheço das tendências da felicidade,
dos sonhos com ida e volta,
do jejum magnânimo
que só me enjoa.
Coração maltrapilho,
infiel amigo das imprecações que costumo rezar:
que só me enjoa.
Coração maltrapilho,
infiel amigo das imprecações que costumo rezar:
NÃO CHORES POR MIM.
,2019Dez_aNTÓNIODEmIRANDA
Sem comentários:
Enviar um comentário