É só um respirar nesta triste sina que tanto me assassina, sentido quilhado, fruto caído no destino que passou ao lado.
É só um modo de dizer que me mata sem querer, enquanto o desencanto desagua na esquina das flores sem leme.
É só um não se querer, assim como quem não quer sofrer.
É o não poder ter, nem sequer o suficiente,
como se falasse para um postal triste, e borrasse a escrita com salpicos do que de mim vou despedindo.
Remodelar a angústia.
Mobilar o sótão da memória.
Reconstruir o ossário.
É só um modo de dizer que me mata sem querer, enquanto o desencanto desagua na esquina das flores sem leme.
É só um não se querer, assim como quem não quer sofrer.
É o não poder ter, nem sequer o suficiente,
como se falasse para um postal triste, e borrasse a escrita com salpicos do que de mim vou despedindo.
Remodelar a angústia.
Mobilar o sótão da memória.
Reconstruir o ossário.
2017set_aNTÓNIODEmIRANDA
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