Quem te fez tão inocente
alguém indecente naturalmente demente
alguém indecente naturalmente demente
repetidamente ausente
do verdadeiro sentido da plenitude.
Depois de tanto por aí penar
ainda te pintam um outro acontecer.
Subir para não sossegar
descer em vez de escorregar
resfolegar no mais amistoso relincho, celebrar com esguicho malicioso qualquer bem-estar ansioso.
E quando a noite se cansa da solidão
do verdadeiro sentido da plenitude.
Depois de tanto por aí penar
ainda te pintam um outro acontecer.
Subir para não sossegar
descer em vez de escorregar
resfolegar no mais amistoso relincho, celebrar com esguicho malicioso qualquer bem-estar ansioso.
E quando a noite se cansa da solidão
e quer fugir do dormir,
rasga no colchão das tristes lágrimas
ondas da negra maré ao encontro do cais
rasga no colchão das tristes lágrimas
ondas da negra maré ao encontro do cais
da maldades.
Uma voz sagrada morre finalmente,
Uma voz sagrada morre finalmente,
empunhando as ligas da santificada fornicação,
enquanto uma gravata agita
o roído nó das últimas despedidas.
E o solo arranhado da Gibson endeusada
E o solo arranhado da Gibson endeusada
entrega o que de mim
não ousara ser.
Nada, nunca será a cor com que dormirei.
Esta noite tenho no coração o perfume
Nada, nunca será a cor com que dormirei.
Esta noite tenho no coração o perfume
do contentamento.
2025Fev_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
2025Fev_aNTÓNIODEmIRANDA
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