O mocho de todos estes Setembros,
voltou.
Está na árvore de sempre,
Está na árvore de sempre,
agora com galhos queimados.
Há muito que decorei o seu cantar.
Sei que é ele.
Esconde-se da minha curiosidade
Há muito que decorei o seu cantar.
Sei que é ele.
Esconde-se da minha curiosidade
na sombra das estrelas,
que só neste lugar iluminam o céu.
Vai e vem, neste sossego
Vai e vem, neste sossego
fora dos barulhos da cidade podre.
Fala-me com o breve instante
Fala-me com o breve instante
que a sua liberdade permite.
A noite é um lugar com muitas asas.
Há 37 anos que nos encontramos.
Sem compromissos.
Sem os avisos prévios das despedidas.
Apenas com o adeus que nunca
A noite é um lugar com muitas asas.
Há 37 anos que nos encontramos.
Sem compromissos.
Sem os avisos prévios das despedidas.
Apenas com o adeus que nunca
nos separou.
Agora, como de costume,
Agora, como de costume,
vamos dormir no ninho dos
sonos encantados.
2018Set_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
2018Set_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
Sem comentários:
Enviar um comentário