Olhar triste neste acordar de sentido proibido.
Um cálice de rosas vertidas na cor de sangue, para um céu que não me atende.
Encontro o piano das teclas ensonadas que embalam as fantasias do caminho que não apanhei.
Uma voz que não conheço, escreve que a esperança não deveria ter morrido desta maneira.
Estou farto de abraçar candeeiros abandonados, e as mensagens que envio para nevoeiros confidentes, só me querem adormecer com ideias de plástico.
Janela dorida, um sorriso como o teu, era o mundo que eu precisava. 3 desdéns no bolso, 1 bilhete para picar o futuro, um balançar não embaraçoso na corda bamba, um chuveiro de champanhe harmonioso, um tempo sem a vez de voltar atrás, um banho temperado com soluços gotejados do teu sexo.
Tudo é absurdo neste velório de aplausos.
Nada é importante desde que senti que a vontade fingia.
,2020Dez_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
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