No golfe, não basta o taco se não vemos o buraco onde com toda a veemência gostaríamos de acertar no gajo que anda a comer a nossa confrade.
Mas, não é só aí, diz-nos o padre na confissão domingueira.
Mau! Este gajo sabe muito.
Mais do que aquilo que devia.
Convém não exagerar. Tenho que tentar o “hole in one”. Não é para o calar, mas as más-línguas chegam sempre longe demais.
Desta vez, só lhe enfiarei a luva no ânus sagrado. Louvado seja o meu treinador.
Ajudou-me na perícia e a minha mulher, segundo dizem, gosta da sua carícia.
O “caddy” não se mostra muito interessado e isso deixa-me descansado.
No clube, onde não falho uma noite,
socializo com o whisky habitual.
Não sei porque olham para mim!
Só estou a fazer tempo para não chegar a casa a horas inconvenientes.
Somos alguns assim!
Cumprimentamo-nos olhando disfarçadamente para os rolex.
,2016,06aNTÓNIODEmIRANDA
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