Abraçado à mesa,
na desordem das horas,
esmago memórias,
no correr do tempo que de mim vai abalando.
Onde pára a beleza?
Há muito que não me molha os lábios,
Onde pára a beleza?
Há muito que não me molha os lábios,
nem sinto o toque do seu desejo.
Á verdade é que estou demasiado só para a normalidade do meu eu solidário.
Junto amostras da frialdade
Á verdade é que estou demasiado só para a normalidade do meu eu solidário.
Junto amostras da frialdade
desta fidúcia sem eira nem beira,
sem nada para acreditar.
As mãos tremidas, i
As mãos tremidas, i
mpedem-me de tentar aplaudir a prece mais corajosa, de acariciar a tremenda perversidade,
que,
queria ornamentasse uma genuflexão redentora.
Não passo de um cobrador
Não passo de um cobrador
da agência funerária “Boa Nova”
- admirador excêntrico da obesidade intelectual.
,2019Dez_aNTÓNIODEmIRANDA
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