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quinta-feira, 10 de abril de 2025

GLÓRIA

 


Um desejo que desliza pela boca 
como uma sugestão proibida para 
a promessa de prazer. 

Qual obra de arte esculpida no olhar, 
cada palavra desenhada para ser admirada, 
tocada e devorada 
porque os lábios têm o gosto do pecado 
e na pele escorrem arrepios. 

Quando passo, olhares seguem-me, 
famintos, hipnotizados. 

Sei o poder que tenho 
e adoro brincar com ele.
 
Um sorriso, um toque, um olhar profundo 
e o mundo já não pensa em mais nada. 

Provar talvez um pouco do fogo que ali mora.

Embriagado na memória 
ardendo sem vontade de fugir.

Mas cuidado! 
Ela vicia!




2025Abr_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com


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