Tenho todo o tempo do mundo. O Cartier que me afaga o pulso, (luxo burguês adquirido numa conceituada candonga), nem sempre está de acordo com a minha disposição.
Mal menor!
Deixo de lhe dar corda.
Aproveito este privilégio, e faço acontecer aquilo que quero. Abro a lata do atum, à hora que me apetece, agradeço a arte de cortar o presunto, desfio o bacalhau com 1 abraço para o Brás, meto o polvo na panela, ou desenho uma cabidela, e, como quem não dá por ela, uma massada de cherne, um rancho folclórico com passos de cominhos, e porque não, uma feijoada com chispe menos bebido do que eu?
Essa coisa dos rojões à minhota, é um patamar à parte.
Não exagero (ao dizer) que será assim uma espécie de concílio dos deuses.
Não sou estúpido!
Amanhã tenho consulta.
Não sou estúpido!
Amanhã tenho consulta.
Como sempre, irei oferecer à minha médica um poema que confirmará esta mania de ser feliz.
Enrolarei com o maior cuidado e respeito as suas indicações.
Assim espero que seja feita a nossa vontade.
Com os melhores cumprimentos...
Enrolarei com o maior cuidado e respeito as suas indicações.
Assim espero que seja feita a nossa vontade.
Com os melhores cumprimentos...
poemanaalgibeira.blogspot.com
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