que o relógio que uso no pulso esconde.
Ouço agora os soluços da guitarra do Ry Cooder
que escorrem como se fossem memórias.
Sinto o frio no meio do meu mundo,
onde demasiadas vezes,
como Pilatos, lavei as mãos.
Está difícil este tempo,
e o seu correr deixa-me cansado.
É uma sentinela, sempre alerta
e preocupada.
Continuamente escondida
por uma cortina de fumo,
que só me permite
um enlace nunca dourado.
2016,02
aNTÓNIODEmIRANDA
Sem comentários:
Enviar um comentário