Fora do sonho, os anos humedecem a vida
numa ligação preciosa para o particular infinito.
O tempo ainda permanece exibindo nas teias
lembranças gravadas nos destroços.
Despedem-se na esperança, de que a realidade ofereça outras visões.
numa ligação preciosa para o particular infinito.
O tempo ainda permanece exibindo nas teias
lembranças gravadas nos destroços.
Despedem-se na esperança, de que a realidade ofereça outras visões.
Naquela janela virada para o bar,
o alento passo-o muitas vezes num delírio de mortalhas.
(A minha fama ficará gravada numa pedra abençoada onde os cães da Irmandade da Boa Escolha poderão fornicar).
Não importa a idade!
(Actividade não sujeita ao IMI - Imposto Miserável da Inteligência).
(Actividade não sujeita ao IMI - Imposto Miserável da Inteligência).
Naquela janela virada para o bar,
deslizo nas cenas do filme repetido, performances alheias à minha vontade.
(Quantos modos cabem na estátua dos medos semeados nos degraus do desânimo)?
Sobreviver muitas vezes deveria ser considerado uma coincidência malparida.
Naquela janela virada para o bar,
ignoro as colagens de ignorância sobre práticas untadas com crença acidental
Ei, pesadelo, canta outro sonho.
Já não sou o adolescente dos lençóis de ketchup
Há muito que acordo abraçado ao banco das folhas caídas.
Naquela janela virada para o bar,
é monstruosamente sublime o diálogo que me conduz ao ninho.
(A beleza é um simples atrevimento, costumam grunhir os maldizentes).
Naquela janela virada para o bar,
há um sopro que me escreve lágrimas de sargaço.
(O que foi feito de mim, pergunta a adolescente saudade espalhando no seu esquecido saber espumas de água e sal).
Quando a circunstância que vivemos
é o fiel espelho daquilo que só fingimos no papel, olhamos com desdém um teclado farto de aturar as nossas feridas.
Pois não há que ter medo!
Alguém se lembrará do segredo…
2025Jul_aNTÓNIODEmiRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
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