Olho para ti e não sei porque choro,
Pátria da terra sem mim,
lavrada num sopro de lágrimas
sempre igual à última vez.
Pátria da terra sem mim,
lavrada num sopro de lágrimas
sempre igual à última vez.
Peregrinação ardilosa,
astral mal explicado,
ninfa do bailar absurdo,
parágrafo gravado no sentido errado.
Não é este o meu fado,
louco navegar neste mar mudo,
abraçando a estúpida vontade de remar.
Antes do Bojador,
havia sempre a dor
mais tarde escrita
numa mensagem lida por pouca gente.
,2018jan_aNTÓNIODEmIRANDA
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