Deixei de abandonar memórias,
fustigar corações tatuados,
nos sorrisos que pretendiam enganar a desilusão.
Cortei-me nos modos possíveis,
menti algumas maneiras,
mas, o sangue preso nos pulsos
queria a liberdade de um só momento,
de uma única altura, que rasgasse a correia demasiadamente atada a uma vontade que não posso admitir.
Estranha forma de vida,
esta que recusa ensinar o meu morrer.
Pássaros bêbados acompanham-me até à cama.
fustigar corações tatuados,
nos sorrisos que pretendiam enganar a desilusão.
Cortei-me nos modos possíveis,
menti algumas maneiras,
mas, o sangue preso nos pulsos
queria a liberdade de um só momento,
de uma única altura, que rasgasse a correia demasiadamente atada a uma vontade que não posso admitir.
Estranha forma de vida,
esta que recusa ensinar o meu morrer.
Pássaros bêbados acompanham-me até à cama.
Não fazem perguntas estranhas
nem comentam a beleza do meu triste choro.
Nada encontro neste outono
que não se cansa de me procurar.
Deixa sangrar.
nem comentam a beleza do meu triste choro.
Nada encontro neste outono
que não se cansa de me procurar.
Deixa sangrar.
A raiva tem o nosso nome,
e a razão está cansada das lisonjas.
Não passo de um simples curioso,
agrafado ao que resta deste apagão.
Cansa-me esta coreografia,
amorosamente com sabor a pecado.
Equívoco continuo,
ilustrado nestes defeitos encadernados.
e a razão está cansada das lisonjas.
Não passo de um simples curioso,
agrafado ao que resta deste apagão.
Cansa-me esta coreografia,
amorosamente com sabor a pecado.
Equívoco continuo,
ilustrado nestes defeitos encadernados.
,2021Dezembro_aNTÓNIODEmIRANDA
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