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quinta-feira, 31 de outubro de 2019
terça-feira, 29 de outubro de 2019
AS MÃOS SUJAS DO DESESPERO
A alegria já não mora aqui.
Partiu na onda do despejo,
e, na despedida nem sequer um bilhete deixou.
Dorme por aí, debaixo do seu rosto de menino,
tentando abraçar fantasias privadas .
Alguém lhe envia recortes dos jornais,
que nada sabem da sua tristeza.
Já não tem tempo para a sua idade.
Levaram-lhe todas as suas memórias.
Não quer a cadeira dourada daquele banco,
que, dizem, continua à espera.
Ainda pensa em coisas boas para acontecer.
Desenhar encontros.
Guardar os melhores cheiros da cidade.
Aliviar a solidão.
Mas, está tudo acabado.
Nem sequer sabe o jogo que pode
brincar.
Agita a espuma que escorre da sua boca, erguendo para o ar,
as mãos sujas do desespero,
porque sempre se sente,
tão sem nome
2019out_aNTÓNIODEmIRANDA
Partiu na onda do despejo,
e, na despedida nem sequer um bilhete deixou.
Dorme por aí, debaixo do seu rosto de menino,
tentando abraçar fantasias privadas .
Alguém lhe envia recortes dos jornais,
que nada sabem da sua tristeza.
Já não tem tempo para a sua idade.
Levaram-lhe todas as suas memórias.
Não quer a cadeira dourada daquele banco,
que, dizem, continua à espera.
Ainda pensa em coisas boas para acontecer.
Desenhar encontros.
Guardar os melhores cheiros da cidade.
Aliviar a solidão.
Mas, está tudo acabado.
Nem sequer sabe o jogo que pode
brincar.
Agita a espuma que escorre da sua boca, erguendo para o ar,
as mãos sujas do desespero,
porque sempre se sente,
tão sem nome
2019out_aNTÓNIODEmIRANDA
segunda-feira, 28 de outubro de 2019
Exposição em Lisboa assinala centenário da fundação do jornal A Batalha
Exposição em Lisboa assinala centenário da fundação do jornal A Batalha: Lisboa, 26 out 2019 (Lusa) -- A Biblioteca Nacional de Portugal, em Lisboa, expõe, até 31 de dezembro, uma mostra dedicada ao centenário da fundação do jornal sindicalista A Batalha, órgão oficial da antiga Confederação Geral do Trabalho (CGT), com uma "vida tumultuosa e singular".
domingo, 27 de outubro de 2019
sexta-feira, 25 de outubro de 2019
AMANHÃ,SE FOR SEXTA-FEIRA
mOLDES _sOMBRAS
lATIDOS a fUGIR
sOU uM cÃO pENDURADO.
O mARTELO dO bATE-cHAPAS
aNUNCIA o úLTIMO pLESBICITO
cREDÍVEL.
fALA cOM aS nUVENS nO cENÁRIO dOS oPOSTOS.
aMANHÃ,
sE fOR sEXTA-fEIRA,
uM pOETA cOMO dEVE sER,
eSPERARÁ oUTRO dIA.
&
oS pOETAS sABEM
qUE eSTAS hORAS,
dORMEM sEMPRE
aTÉ mAIS tARDE.
2018Abr_aNTÓNIODEmIRANDA
quarta-feira, 23 de outubro de 2019
sexta-feira, 18 de outubro de 2019
quinta-feira, 17 de outubro de 2019
BREVEMENTE, SENTADO NOS MEUS OSSOS
De nada me serviu o que pensei ser correcto.
Não passo de um acidental leitor de epitáfios, a tentar riscar palavras que me magoam. O nada conseguido é a tristeza mais constante neste céu enlutado. Carrego a mais descalçada das almas, um formigueiro nos ombros, que só sabe apressar o relógio das horas verdadeiras, uma garrafa de whiskey com um rótulo comovente, um ardor que me leva para a despedida não obscena. Oculto a desilusão desta espera indecisa, vadia guardiã da ausência. Tudo me dói, neste patíbulo sem omissões. Continuo alojado no asilo das janelas sem liberdade.
Estou cansado desta fidelidade a fingir, destes medos que já não me surpreendem.
Abracei sem consideração, o destino traiçoeiro, a importância clandestina, e nada respeitei daquilo que pensavam que iria ser. É verdade que só imaginei as indecências menos maldosas, adormeci precocemente no meio de pernas de ébano, joguei todos os deuses na mesa da batota, e apertei definitivamente o nó da forca da autoridade. Se mais não pequei, assumo a minha não arrependida culpa.
Estou acordado há demasiadas colheitas. O frio ainda espera o centeio, e anjos congelados, anseiam a osculação dominical com o iban devidamente identificado. Eu, sou só uma alma doce, nesta eucaristia coreografada por um curioso sem escrúpulos. Fecho os olhos, e ergo o choro para o lugar que me expulsou.
Quem me indica o caminho?
O bêbado da sacristia falida?
O sinaleiro do partido mentiroso?
A comissão sensacional das comichões?
A procuradoria da ideia entupida?
A meteorologia asmática?
A simpática assistente operacional do centro nacional das estatísticas falidas?
A bandeja da peidaria portuguesa?
Quero adormecer com a desordem da minha cabeça.
Só tenho aquilo que não vos interessa.
Uma memória não distorcida, embrulhada nos estilhaços desta perda persistente.
Só ouço os fantasmas desta tempestade que me entrega a loucura, como se o amanhã fosse uma possibilidade não aldrabada.
Brevemente, sentado nos meus ossos, recuso a vergonha do tempo.
Depois,
nada prometo,mas
talvez ainda seja capaz de fingir uma paixão violenta.
Um dia,
não são só horas!
Mas, sobre isso,
alguém poderá responder.
Brevemente sentado nos meus ossos, escreverei em tons de fuligem, uma epístola, nunca em juízo perfeito, etiquetada.
2019out_aNTÓNIODEmIRANDA
quarta-feira, 16 de outubro de 2019
NO CAFÉ DA MIMI
Setembro, todos sabem e ainda menos os que acreditam, é o mês ideal para envernizar palavras endemicamente infectadas. Era no café da Mimi que eu me sentava quando queria beber esta ideia. Lia o jornal começando pela última página, demonstrando a mim próprio a não preocupação da importância da notícia previamente estabelecida. Escutava conversas de gente que não sabia o que dizia abusando na proposta absurda numa burrice constantemente anunciada.
No café da Mimi, aprendi a pensar naquilo que nos resta, depois de deitar fora o que não presta. Esvaziei vazios que só a mim me competiam enquanto lia os rótulos das garrafas onde faltava sempre o meu nome. Continua uma hipótese fora de questão.
Não poderei medir os nós deste tempo humedecido, ancorado nervosamente a uma maré preguiçosa para qualquer aventura. O salva vidas nunca esteve disponível para tanta indecente frustração. Navegamos outros mares logicamente enganados por faróis que só sabem ler rotas em off. No café da Mimi ouviam-se sorrisos gemidos em formato jpeg com propriedades de formatação consignadas para turistas patéticos. No café da Mimi, sentado num barco onde nunca naveguei, bebia whisky num copo com novelo e muitas vezes sonhava, nas horas que ele durava. Sonhava porque queria o sonho que me apetecia.
No café da Mimi, mesmo nas vezes em que lá não ia.
Aconchegavam-se preponderâncias inertes e cumprimentavam-se com o devido respeito estímulos ausentes.
Claro que não era no café da Mimi.
,2016,03aNTÓNIODEmIRANDA
terça-feira, 15 de outubro de 2019
segunda-feira, 14 de outubro de 2019
domingo, 13 de outubro de 2019
A ÚNICA EXPECTATIVA
Boa sorte.
Não restam palavras.
Neste desencontro,
tudo o que demos,
não aconteceu.
Ficou na queda um ácido momento,
derramado na vazia esperança.
A única expectativa,
oferece o fim mais
farsante.
2019out_aNTÓNIODEmIRANDA
Não restam palavras.
Neste desencontro,
tudo o que demos,
não aconteceu.
Ficou na queda um ácido momento,
derramado na vazia esperança.
A única expectativa,
oferece o fim mais
farsante.
2019out_aNTÓNIODEmIRANDA
DESAPONTEI-ME?
Nada sei de mim,
diz o que sou
aquele que de mim,
nada pensa que é.
Nunca foi fácil o nosso confronto.
Tudo fingimos naquela ruína por nós construída.
A nossa sabedoria foi publicada
diz o que sou
aquele que de mim,
nada pensa que é.
Nunca foi fácil o nosso confronto.
Tudo fingimos naquela ruína por nós construída.
A nossa sabedoria foi publicada
numa retrete pública.
O que somos agora?
Folhas de papel higiénico
O que somos agora?
Folhas de papel higiénico
borradas com uma patética
importância.
2019out_aNTÓNIODEmIRANDA
2019out_aNTÓNIODEmIRANDA
COMO SE NO SOL, ESTIVESSE GRAVADO O TEU NOME
Bordar a ponto-cruz as ausências
que nos consomem
_ tentar fugir das palavras incómodas
_ fingir o nada
_ asfaltar distâncias
_ achar o tempo que esquecemos
_ varrer a solidão,
com uma pressa dourada.
2019out_aNTÓNIODEmIRANDA
_ tentar fugir das palavras incómodas
_ fingir o nada
_ asfaltar distâncias
_ achar o tempo que esquecemos
_ varrer a solidão,
com uma pressa dourada.
2019out_aNTÓNIODEmIRANDA
DORME MEU ANJO, QUE EU VOU PINTAR OS TEUS SONHOS
Despede-se de mim, a manhã embrulhada no teu sorriso. Resta-me a tua boca de romã, molhada nos meus lábios. Lambo o desejo que deixaste espalhado no meu corpo, como um segredo constante, colado nos ouvidos. Tudo o que assim acaba, nunca terá razão de ser. É a mais dolorosa facada, neste peito que não quer morrer. Saudades das tuas mãos, do teu olhar, que pensei, nunca me iria abandonar.
Dorme meu anjo,
que eu vou pintar os teus sonhos.
Entregaste este deserto que me espanca, e um chocalho de lágrimas num balir infeliz.
Diz ao teu amante, que a nossa paixão, não tinha o toque da infâmia, agora que me deito contigo, nas noites farsantes, abraçado ao travesseiro das malícias fantasiadas. Escreve-me um segundo, mesmo com palavras que eu não entenda. Já só tenho este tempo que, nunca me mostrará a magia que perdi.
Dorme meu anjo,
que eu vou pintar os teus sonhos.
2019set_aNTÓNIODEmIRANDA
ESPERANÇA OCA
Serei o teu espelho,
disse a lingerie que te despiu.
Mas, o manequim da tua beleza,
foi ter com outras mãos.
O que esperar agora,
nesta esperança oca?
Não sou capaz de fazer acontecer
o possível.
&
A
Culpa
Não
É
Só
Minha.
2019set_aNTÓNIODEmIRANDA
disse a lingerie que te despiu.
Mas, o manequim da tua beleza,
foi ter com outras mãos.
O que esperar agora,
nesta esperança oca?
Não sou capaz de fazer acontecer
o possível.
&
A
Culpa
Não
É
Só
Minha.
2019set_aNTÓNIODEmIRANDA
A BOA INTENÇÃO
Amar
é a única coisa
que me resta!
… (estava
… (estava
escrito na sua
lápide).
2019set_aNTÓNIODEmIRANDA
2019set_aNTÓNIODEmIRANDA
ABRIGO NO OLHAR UM SORTIDO OPTIMISTA
Mas...
não me apetece
outra coisa.
2019set_aNTÓNIODEmIRANDA
ÀS VEZES A TRISTEZA BAILA NA MINHA PANELA
Às vezes a tristeza baila na minha panela. Oferece sorrisos de estátuas, queimados no tempo que tudo vai omitindo. Sento-me no patamar desta quietude, para estender memórias agradáveis. Risco nos vidros a ilusão das palavras sem morada. Amo as mentiras amigas, nesta paixão da diferença, dizem, exagerada. Nada mais cabe neste laço, com que enforco as ternuras arrependidas. Guardo o silêncio que continua a respirar o aperto, de muitas vezes, nada querer ouvir.
2019set_aNTÓNIODEmIRANDA
ASSIM SEJA FEITA A MINHA VONTADE
O pouco que sei, desejo que seja
uma estrada que nunca me
abandone.
Estou ansioso para tudo,
Estou ansioso para tudo,
menos para a futilidade do agradar
ocasional.
Sou rápido no gostar!
Tremendamente eficaz
Sou rápido no gostar!
Tremendamente eficaz
no desprezo.
Assim seja feita a minha vontade!
A do outro...
continua a não me agradar.
2019set_aNTÓNIODEmIRANDA
Assim seja feita a minha vontade!
A do outro...
continua a não me agradar.
2019set_aNTÓNIODEmIRANDA
ELE & ELA (1)
Não irei andar
por aí à tua
procura, como
se fosse um cão
vadio.
Ela:
isso é o falar do
Ela:
isso é o falar do
teu mau feitio.
Humm...
admito que sim,
Humm...
admito que sim,
mas, não me
agrada o convite
do teu cio.
2019set_aNTÓNIODEmIRANDA
2019set_aNTÓNIODEmIRANDA
INCOMPETENTES
Santos da terra,
não
não
fazem milagres!
Sentado sobre
Sentado sobre
os querubins,
vociferou:
planeta de
planeta de
incompetentes!
2019set_aNTÓNIODEmIRANDA
2019set_aNTÓNIODEmIRANDA
PORQUE
Porque será proibido escrever
poemas no teu céu?
Eu só procuro o abrigo
Eu só procuro o abrigo
das carícias verdadeiras.
Nada mais do que um abraço
Nada mais do que um abraço
daquele diamante louco.
Porque não me queres?
Há muito que não durmo com a
Porque não me queres?
Há muito que não durmo com a
estrela, que consolava o choro
de tanto gostar de ti.
Este vazio ensopa as feridasda memória.
Fingimos um para o outro,
como estava escrito,
na morte anunciada.
2019set_aNTÓNIODEmIRANDA
Este vazio ensopa as feridasda memória.
Fingimos um para o outro,
como estava escrito,
na morte anunciada.
2019set_aNTÓNIODEmIRANDA
LEVA-ME PARA O TEU LONGE
Diz o que queres, agora sem qualquer medo, eu tomarei conta do teu segredo, voz perfumada, que me aquece o adormecer. Chega-te ao meu acordar, calor da noite que alegra a esperança. Leva-me para o teu longe, aquele lugar onde despimos o desejo.
BABY, AS MINHAS NOITES..
Onde te escondes,
flor dos desejos?
Enferrujaste o pé-de-cabra
que abria o teu olhar.
Olhos desalmados,
um condimento apetitoso no gingar,
e, aquela gentileza que guarnecia os lábios,
que perversamente me despiam.
Atropela este coração,
sem dó nem maldade,
neste alforge de segredos ilustrados.
O que farei de ti,
agora com os momentos transviados
no cheiro de te sentir?
Olha para mim,
perdido neste deserto de blues,
tocados na guitarra,
que chora o teu nome.
flor dos desejos?
Enferrujaste o pé-de-cabra
que abria o teu olhar.
Olhos desalmados,
um condimento apetitoso no gingar,
e, aquela gentileza que guarnecia os lábios,
que perversamente me despiam.
Atropela este coração,
sem dó nem maldade,
neste alforge de segredos ilustrados.
O que farei de ti,
agora com os momentos transviados
no cheiro de te sentir?
Olha para mim,
perdido neste deserto de blues,
tocados na guitarra,
que chora o teu nome.
Baby, as minhas noites..
esperam por ti,
ainda que a lua dos feitiços,
já tenha partido.
2019set_aNTÓNIODEmIRANDA
ainda que a lua dos feitiços,
já tenha partido.
2019set_aNTÓNIODEmIRANDA
QUANDO DIZEM QUE ESTOU NA MESMA
Ano após ano,
quando dizem
que estou na mesma,
logo imagino
que
estes estúpidos,
pensam
que enganam
a
verdade
do meu espelho.
2019set_aNTÓNIODEmIRANDA
SEM FUTURO À VISTA
Judas ninguém traiu!
Só queria comprar uma guitarra baixo, publicitada a óptimo preço no “olx”!
Mas,11 bêbados incorrigíveis,
só gostavam do som dos urinóis...
sem futuro à vista,
Judas, montou uma loja de câmbios.
2019set_aNTÓNIODEmIRANDA
Só queria comprar uma guitarra baixo, publicitada a óptimo preço no “olx”!
Mas,11 bêbados incorrigíveis,
só gostavam do som dos urinóis...
sem futuro à vista,
Judas, montou uma loja de câmbios.
2019set_aNTÓNIODEmIRANDA
A DÚVIDA NUNCA SERÁ MULETA PARA NADA
perco-me para me
encontrar.
Não me interessam
outros
atalhos.
2019set_aNTÓNIODEmIRANDA
SAX VAGABUNDO
O que é feito de ti,
meu anjo desancorado?
Banho-me com a espuma da tua ausência,
neste fogo já sem cheiro,
que um sax vagabundo roubou.
Escrevo este desamparo
no ninho das estrelas enlameadas.
De nada me serve,
o sonho que desenho,
nas rugas desta velha pele.
Não sei,
porque teimosamente caminho
para o destino que me roubaste.
2019set_aNTÓNIODEmIRANDA
meu anjo desancorado?
Banho-me com a espuma da tua ausência,
neste fogo já sem cheiro,
que um sax vagabundo roubou.
Escrevo este desamparo
no ninho das estrelas enlameadas.
De nada me serve,
o sonho que desenho,
nas rugas desta velha pele.
Não sei,
porque teimosamente caminho
para o destino que me roubaste.
2019set_aNTÓNIODEmIRANDA
quinta-feira, 10 de outubro de 2019
quarta-feira, 9 de outubro de 2019
terça-feira, 8 de outubro de 2019
segunda-feira, 7 de outubro de 2019
sábado, 5 de outubro de 2019
LOUVO AQUELES...
Louvo aqueles que pelo menos fizeram bem uma só coisa.
Tenho pena dos outros, para quem carregar no botão do autoclismo, possa ser um acto sublime.
Sendo assim...
Tirar macacos do nariz, não deixará nunca de ser uma nobre possibilidade.
,2017out_aNTÓNIODEmIRANDA
SEQUEI O TEMPO NA ESPERA DE ABRAÇOS
Matei a sede nos teus olhos,
mas,
enganei-me na fonte do desejo.
Sequei o tempo
na espera de abraços
que pariram abrigos
onde nunca amei.
2019set_aNTÓNIODEmIRANDA
mas,
enganei-me na fonte do desejo.
Sequei o tempo
na espera de abraços
que pariram abrigos
onde nunca amei.
2019set_aNTÓNIODEmIRANDA
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