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domingo, 30 de setembro de 2018
sábado, 29 de setembro de 2018
SEC`ADEGAS
Por vezes atingimos um nível inalcançável.
… bem que podia ser verdade...
… bem que podia ser verdade...
2018Ago_aNTÓNIODEmIRANDA
O CÉU NO OLHAR
Tinhas o céu no olhar
e um sorriso quase total,
que reconheço, embrulhava todas as dúvidas.
Mas o tempo nem sempre corre para o lado certo,conforme está desenhado nos mapas.
O barco que apanhamos muitas vezes é um furioso vilão, atrapalha as boas marés sem costa possível.
Fiquemos pela corda que nos aproxima
e deixemos qualquer nó para outras hipóteses.
Riscamos na proa sem destino
e quilhamo-nos no leme
que dirige o nosso abandono.
Temos na mão uma bússola com varicela,
um termómetro exaltado e a vontade pintada numa vela.
Atira-te ao fundo,
mas não magoes nunca o teu sentido.
Salva-te onde puderes.
Para isso,
foge daqui.
e um sorriso quase total,
que reconheço, embrulhava todas as dúvidas.
Mas o tempo nem sempre corre para o lado certo,conforme está desenhado nos mapas.
O barco que apanhamos muitas vezes é um furioso vilão, atrapalha as boas marés sem costa possível.
Fiquemos pela corda que nos aproxima
e deixemos qualquer nó para outras hipóteses.
Riscamos na proa sem destino
e quilhamo-nos no leme
que dirige o nosso abandono.
Temos na mão uma bússola com varicela,
um termómetro exaltado e a vontade pintada numa vela.
Atira-te ao fundo,
mas não magoes nunca o teu sentido.
Salva-te onde puderes.
Para isso,
foge daqui.
2017,jun_aNTÓNIODEmIRANDA
sábado, 22 de setembro de 2018
sexta-feira, 21 de setembro de 2018
quarta-feira, 19 de setembro de 2018
segunda-feira, 17 de setembro de 2018
sábado, 8 de setembro de 2018
DESPEJADO
DESPEJADO
Nem um tusto na algibeira.
Sonhei a vida inteira que isto nunca mais iria acontecer.
Sonhei a vida inteira que isto nunca mais iria acontecer.
Olhava as estrelas do meu céu, tapava-lhes os sonhos com o véu chorado da minha tristeza.
Nem um tusto na algibeira.
Sorrir sem jeito nem maneira,
Nem um tusto na algibeira.
Sorrir sem jeito nem maneira,
cobrir as lágrimas de todos os caminhos,
só com a revolta dos sonhos devorados.
& as morfinas sempre ausentes,
& as morfinas sempre ausentes,
naqueles sorrisos que não me pertencem.
Quebro galhos que não quero queimar,
e penosamente entranho na solidão,
este frio que me desampara.
Não me lembro da última vez que tive coragem de abrir a porta do frigorífico.
Quebro galhos que não quero queimar,
e penosamente entranho na solidão,
este frio que me desampara.
Não me lembro da última vez que tive coragem de abrir a porta do frigorífico.
Mesmo aquela do folheto, que nunca se indignou, com a falta de uma qualquer condição.
Miro sem cobiça matrículas de automóveis, na eventualidade de achar uma capicua com as iniciais da minha sorte.
Até isso é uma falha habitual.
Sentado na lona dos desejos chorados, aqui na travessa, onde costumavam dizer o meu nome, olho indiferente para aqueles que vasculham a minha identidade, agora transformada num despejo de esqueletos.
Pensavam que nada prestava.
Mas, é assim, que sempre agem os abutres.
Miro sem cobiça matrículas de automóveis, na eventualidade de achar uma capicua com as iniciais da minha sorte.
Até isso é uma falha habitual.
Sentado na lona dos desejos chorados, aqui na travessa, onde costumavam dizer o meu nome, olho indiferente para aqueles que vasculham a minha identidade, agora transformada num despejo de esqueletos.
Pensavam que nada prestava.
Mas, é assim, que sempre agem os abutres.
2018Set_aNTÓNIODEmIRANDA
sexta-feira, 7 de setembro de 2018
quinta-feira, 6 de setembro de 2018
terça-feira, 4 de setembro de 2018
CAMINHO DIFÍCIL .4 de Setembro de 1969 / 09,00h - 14 anos & 6 meses. Guardei o sonho para mais tarde. Mas, nunca desisti de o realizar.
CAMINHO DIFÍCIL
Eu venho do caminho difícil
Nada do que quis | Me foi dado
Trabalhei os dias | A maior parte dos quais
Naquilo que nunca gostei
Bebi a cor | E o sabor do pecado
Foi uma vergonha viver a vida | Do modo errado
Por mera conveniência
Disseram que não queria estudar
Ninguém me perguntou | A quem entregava eu
O ordenado.
Vivi assim | Meio feliz | Inteiro revoltado
Mas nunca admiti | Ser este o meu fado.
Aqueles de quem eu gosto | Sabem esta verdade
Os outros, os imbecis | Mancharam a minha realidade.
Não sinto a falta
De alguém que nem a ausência faz lembrar.
O mundo não tem paredes !
& muito menos cretinos | Imaginando-se parte dele.
Triste não serei nunca eu.
2014.aNTÓNIODEmIRANDA
Eu venho do caminho difícil
Nada do que quis | Me foi dado
Trabalhei os dias | A maior parte dos quais
Naquilo que nunca gostei
Bebi a cor | E o sabor do pecado
Foi uma vergonha viver a vida | Do modo errado
Por mera conveniência
Disseram que não queria estudar
Ninguém me perguntou | A quem entregava eu
O ordenado.
Vivi assim | Meio feliz | Inteiro revoltado
Mas nunca admiti | Ser este o meu fado.
Aqueles de quem eu gosto | Sabem esta verdade
Os outros, os imbecis | Mancharam a minha realidade.
Não sinto a falta
De alguém que nem a ausência faz lembrar.
O mundo não tem paredes !
& muito menos cretinos | Imaginando-se parte dele.
Triste não serei nunca eu.
2014.aNTÓNIODEmIRANDA
domingo, 2 de setembro de 2018
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