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quinta-feira, 29 de outubro de 2015
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
A VIAGEM
De quem é esta mão ?
É tua querido !
De quem é este braço ?...
É teu amor !
De quem é esta perna ?
Só a ti pertence meu lindo !
De quem é este olho ?
É todo teu !
& foi assim
Que meticulosamente a meti na mala
E cumpri a promessa
Que há muito tempo lhe fizera :
Uma grande viagem pelo mar.
aNTÓNIODEmIRANDA_Julho06.79
Que meticulosamente a meti na mala
E cumpri a promessa
Que há muito tempo lhe fizera :
Uma grande viagem pelo mar.
aNTÓNIODEmIRANDA_Julho06.79
terça-feira, 27 de outubro de 2015
SUSHI WOMAN
Enrolar-te-ei suavemente
para te comer no sofá das carícías,
no meio de uma fogueira, ...
onde já não arde a nossa vaidade.
Poderá ser, logo pela manhã,
depois de nos termos atropelado
num sono cheio de despedidas.
Importas-te?
Deixaremos como memória futura
flores com o aroma
da nossa debilidade.
para te comer no sofá das carícías,
no meio de uma fogueira, ...
onde já não arde a nossa vaidade.
Poderá ser, logo pela manhã,
depois de nos termos atropelado
num sono cheio de despedidas.
Importas-te?
Deixaremos como memória futura
flores com o aroma
da nossa debilidade.
2015aNTÓNIODEmIRANDA
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
OVERDOSE
Há
pessoas com tanta parvoice,
que esta ofusca o mais total dos eclipses.
Não tenho paciência para tanta demência. (1)
Qualquer overdose
seria sempre bem vinda.
Naquele tempo,
não havia iphodes.
Estes dealers
emporcam a melhor intenção (3)
de qualquer diabo
condignamente indigno.
que esta ofusca o mais total dos eclipses.
Não tenho paciência para tanta demência. (1)
Qualquer overdose
seria sempre bem vinda.
Hoje
somos alguns.
Mas
já fomos muitos. (2)Naquele tempo,
não havia iphodes.
Que
me interessa a bolsa de valores,
se
os meus nunca são considerados.Estes dealers
emporcam a melhor intenção (3)
de qualquer diabo
condignamente indigno.
Agora, vou
dormir.
Antes
que seja tarde. (4)
2015aNTÓNIODEmIRANDA
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
SILÊNCIO VERMELHO
Infernos
intímos sem ponto de fuga.
Há
quem nunca tenha saboreado o significado da esperança.
Construimos ninhos noutros corpos,
com a mão que treme quando te tiro a roupa,
fazendo da pele uma luva qualquer,
que lentamente enternece todo o amor solitário,
entre paredes que miram o nosso vôo,
como se fosse secreto este desejo.
Ninguém verá a nossa máscara.
São tão pontuais estes dias
que a pausa não pode acontecer.
O que impede outros passos?
Quero que continues a vir todas as tardes
e dizer-me este silêncio vermelho das rosas.
Quando partiremos a jarra com este cheiro bolorento,
onde murcham as outras flores?
2015aNTÓNIODEmIRANDA
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
Grande quarteto!
Com Miguel Martins | Rui Miguel Ribeiro e Tomás Miranda Luthier em BaraBarraca Teatro Cinearte | 2015Outubro15
sexta-feira, 16 de outubro de 2015
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
POETAS PERDIDOS
O
que fazem agora os poetas perdidos?
Maldita
indiferença que nunca os respeitou.
Abraçaram o poema com toda a
possível esperança,
sabendo que ninguém leria a sua poesia,
escrita no céu com as cores do arco-íris.
Versos
ao contrário dos cenários que imaginámos.
Ninguém cumprimenta a
sua angústia,
matando assim as palavras mais sagradas.
Calcámos
uma diferença para amaciar a nossa futilidade.
Contudo,
só temos um tecto que quase sempre, nunca nos abriga.
Estamos
tão pobres, que até a moda nos impõe,
casacos com remendos nos
cotovelos.
E
há sempre no bolso um lenço que nem sequer sabemos usar.
2015aNTÓNIODEmIRANDA
MONOLOGOTONIA - 2
todos os dias o mesmo lugar
as mesmas perguntas os mesmos desejos
a mesma vontade de amar os mesmos gestos ...
que já não são lestos os mesmos complexos
o mesmo andar os mesmos ataques sintéticos
a mesma marca de pensos higiénicos
os mesmos beijos despejos anémicos
a mesma alergia a mesma mania
de pensar que tu existes
mas eu tenho de mudar
eu vou mudar
...
todos o dias o mesmo caminho
no meio da multidão sinto - me sózinho
a mesma maneira de sonhar a dor no coração
a hora marcada para arrotar a mesma recusa de chorar
a mesma ausência & a falta de paciência para te aturar
mas eu tenho de mudar
eu vou mudar
...
todos os dias a mesma cama
o mesmo vazio o mesmo frio
a mesma esperança o mesmo acordar
mas ...
eu tenho de mudar
vou mudar.
as mesmas perguntas os mesmos desejos
a mesma vontade de amar os mesmos gestos ...
que já não são lestos os mesmos complexos
o mesmo andar os mesmos ataques sintéticos
a mesma marca de pensos higiénicos
os mesmos beijos despejos anémicos
a mesma alergia a mesma mania
de pensar que tu existes
mas eu tenho de mudar
eu vou mudar
...
todos o dias o mesmo caminho
no meio da multidão sinto - me sózinho
a mesma maneira de sonhar a dor no coração
a hora marcada para arrotar a mesma recusa de chorar
a mesma ausência & a falta de paciência para te aturar
mas eu tenho de mudar
eu vou mudar
...
todos os dias a mesma cama
o mesmo vazio o mesmo frio
a mesma esperança o mesmo acordar
mas ...
eu tenho de mudar
vou mudar.
Jul.2/79, aNTÓNIODEmIRANDA
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
terça-feira, 13 de outubro de 2015
DIPLOMA...
A teoria ocidental apesar de tanta interpretação permanece diferente da oriental. A esta não lhe basta a meditação. Nada prova melhor a mentira da teoria. Aqueles que não leem afirmam que os outros, os que olham para as folhas dos livros, fazem-no porque não têm mais nada para fazer. Estes, os que leem, pensam que os que não leem, deviam fazê-lo. Assim os que não leem não teriam nada para fazer. O que convenhamos é muito melhor do que fazer qualquer coisa.
Tanto un...s como outros e também aqueles que sobram, nunca estarão de acordo. O direito à preguiça, não é para aqui chamado. A ignorância, não a implantada pelos ignorantes, magoa as ideias bem intencionadas. É nosso dever mostrá-las, não para nossa conveniência mas sim com a probabilidade de continuarmos menos burros. Eventualmente poderão existir pessoas dispostas a ouvi-las. Somos bons quando só aquele que atende a nossa sabedoria, na sua imensa inteligência e com aquele brilho nos olhos nos diz: e eu que fazia uma ideia errada acerca de si.
Pior que um cretino, é um cérebro cheio de diplomas embrulhados em cetim que não disfarça o cheiro a mofo da sua pretensa importância.
Tanto un...s como outros e também aqueles que sobram, nunca estarão de acordo. O direito à preguiça, não é para aqui chamado. A ignorância, não a implantada pelos ignorantes, magoa as ideias bem intencionadas. É nosso dever mostrá-las, não para nossa conveniência mas sim com a probabilidade de continuarmos menos burros. Eventualmente poderão existir pessoas dispostas a ouvi-las. Somos bons quando só aquele que atende a nossa sabedoria, na sua imensa inteligência e com aquele brilho nos olhos nos diz: e eu que fazia uma ideia errada acerca de si.
Pior que um cretino, é um cérebro cheio de diplomas embrulhados em cetim que não disfarça o cheiro a mofo da sua pretensa importância.
2015aNTÓNIODEmIRANDA
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
Poema para o Senhor Evandro, um sem-abrigo de Salvador (Bahia). Com um abraço do Tomás Miranda
Condenado a morrer
Vivendo a morte
Nasci...
No lado errado da sorte
Nem um olhar mereço
Na alegria que entristeço
O resto do nada, Sou Eu
Nem no lixo aconteço.
Vivendo a morte
Nasci...
No lado errado da sorte
Nem um olhar mereço
Na alegria que entristeço
O resto do nada, Sou Eu
Nem no lixo aconteço.
.2013| março_18 antóniodemiranda
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
2º POEMA PARA ERNESTO GUEVARA DE LA SERNA
9 de outubro de 67.
La Higuera.
mário teran o monstro.
Só mataste um homem
mas assassinaste a humanidade.
Roubaste um anjo ao mundo.
La Higuera.
mário teran o monstro.
Só mataste um homem
mas assassinaste a humanidade.
Roubaste um anjo ao mundo.
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
SILENCIO EN LA NOCHE. Adoro este poema e cantado pela senhora Finita Império...
SILENCIO EN LA NOCHE
Silencio en la noche
ya todo esta en calma
el musculo duerme
la ambicion descansa
Meciendo una cunauna madre canta
un canto querido
que llega hasta el alma
porque en esa cuna
esta su esperanza
Eran cinco hermanos
ella era una santa
eran cinco besosde cada manana
Rosaban muy tierno
las ebras de plata
de esa viejecita
de canas muy blancas
Eran cinco hijos
que al taller marchaban
Silencio en la noche
ya todo esta en calma
el musculo duerme
la ambicion trabaja
Un clarin se oye
peligra la patria
y al grito de guerra
los hombres se matan
cubriendo de sangre
los campos de Francia
Hoy todo ha pasado
renacen las plantas
un himno a la vida
los arados cantan
Y la viejecita
de canas muy blancas
se quedo muy sola
con cinco medallas
que por cinco heroes
la premio la patria
Silencio en la noche
ya todo esta en calma
el musculo duerme
la ambicion descansa
un coro lejano
de madres que cantan
mecen en sus cuna
nuevas esperanzas...
Silencio en la noche
Silencio en las almas
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
HOMILIA DO PASTOR TADEU
Era o rei da salvação Era sempre esta a sua conversa Mas poucos aceitaram o convite O embuste era frequente Numa promessa doente Proposta indecente E foi assim enganando Infectando a boa vontade Da gente inocente Dizia ele Eu sou aquele que não mente Nem faço isto por interesse Eu só quero salvar a sua alma Mesmo perdendo a minha que nunca tive Sou o vosso detergente O teu sócio adequado que fará de ti um desgraçado O amigo que te estima que não subest...ima a dízima Simples pedreiro na construção deste pardieiro Com um spa não excessivamente ostensivo Lavo toda a gente Purifico a qualquer hora O meu serviço é permanente Prometo-vos a entrada no paraíso Até para os sem juízo Os não crentes Os não tementes Culpados e Inocentes Terão todos a minha glória Sem castigo para os inimigos Trato igual para os amigos Milagres Duros e Suaves feitos À medida com a sua cor preferida Emoções santificadas Para resistir às tentações Nem trevas Nem tempestade Uma luz imensa Vossa pertença Bebei esta minha oração Mas matai a fome Noutro lugar.
2015aNTÓNIODEmIRANDA
VAI PARA LONGE, JOAO
Gente nunca ousada. Gente que aguentou impávida e serenamente 48 ANOS de ditadura, enquanto uma muito pequena minoria que a combateu e sofreu na pele essa opção, raramente teve o mais pequeno sinal de solidariedade. É esta gente que está sempre a trair. Gente medrosa e merdosa. Assumo a minha condição mais verdadeira: sou tão honesto que nem em mim voto.Vai, vai para longe, João! Eles não te querem aqui. O teu caminho não pode ser ...sujo por esta bosta. Querem convencer-te que zero é melhor do que nada. É sempre mentiroso este truque. Vai, vai para longe, senão quando deres por ela, acabarás ao guiador do truk truk. Mata a mosca que te põem no prato e cospe sempre tudo aquilo que nunca te matará a fome.
2015aNTÓNIODEmIRANDA
PASSIONE
Ao princípio nem era sangue
Para quem só desejava beber a gota
Dos beijos acontecidos...
Peles quentes ardendo nos desejos
Que nunca chegaram ao fim
Estrelas incendiadas
Foram-se apagando
Fugindo apressadamente
Como se levadas
Pela fúria do desamor
Paixão fugidia
Lavando a pressa
Daquilo que já não acontecia.
Para quem só desejava beber a gota
Dos beijos acontecidos...
Peles quentes ardendo nos desejos
Que nunca chegaram ao fim
Estrelas incendiadas
Foram-se apagando
Fugindo apressadamente
Como se levadas
Pela fúria do desamor
Paixão fugidia
Lavando a pressa
Daquilo que já não acontecia.
2015aNTÓNIODEmIRANDA
terça-feira, 6 de outubro de 2015
SE VOTAR MUDASSE ALGO...SERIA PROÍBIDO.
Nunca
compreendi essa coisa da esperança no voto. Tenho vivido a maior
parte da minha idade (59 anos e....), com a consequência da
necessidade de votar. Claro que não sou contra o votar. Detesto é a
enganadora hipótese, que essa função poderá trazer algo de
diferente ás necessidades das pessoas. Mas também penso que essas
necessidades terão de ser seriamente diferentes. A prática de
votar, abusivamente usada em nome da democracia, mostra nas
constantes decepções, uma realidade perversa e com consequências
malignas para que votou.
Mas,
o que poderei eu esperar de quem tem a necessidade, diria intestinal,
de eleger quem o vai enganar? Poderão
dizer que sou um sonhador, uma merda de utópico, mas, ao contrário
do John Lennon, sei perfeitamente que jamais se juntarão a mim.
Sinceramente não tenho pena.
NINGUÉM
É INOCENTE !
E,
por favor : não me venham com a estúpida questão : mas então se
ninguém mandar, como é que vai ser ? Garanto-vos : eu não estou
disponível.
2014.aNTÓNIODEmIRANDA
2015set19 | CRÓNICAS DE VILA CHÃ (6) | "NEM TUDO LEMBRA"
Não
exijo nada. Só quero estar atento áquilo que me acontece. Hoje
ajudei a plantar três árvores, com a máxima generosidade. Quero
que elas medrem com a espera plena de curiosidade para despejá-las
dos seus possíveis frutos. Não é troca por troca, nunca paga ou
recompensa por nada que nunca se poderá saldar. É o tempo com
respeito, feito alegre, acolchoado com o sabor único de apreciar.
Não sou ínfimo em nada mas somente grande de decência. É uma
tentação inevitável e como tal, cuidarei dela sempre que me seja
possível. Não gosto de promessas, sobretudo daquelas com joelhos
esfolados que conspurcam asfaltos. Velas já não se usam. A
electrónica sugeriu-lhes a morte conveniente. O pior lixo poderemos
encontra-lo num qualquer jazigo infestado com rendas de mentirosos
arrependimentos. Fazemos caminhos tão estreitos que atrapalham o
trânsito de carros de mão. Enfronhados na razão absurda andamos
com molhos de flores que nos olham desconfiadas e percorremos a via
sacra onde consagramos a nossa azia, e confundimos os epitáfios dos
apóstolos, onde ardemos círios como se fossem parte de nós, aqui
onde mentimos lambendo feridas alheias. Tanta pena em vão para não
ser saudade, voos tão pequenos com lamentos em forma de posologia e
indecentemente esperámos que alguém rogue por nós. Persignarmos
esta prece trinchando o peru que roubamos ao pai natal. De joelhos!
Aqui e agora. E agora o que fazer? Rasgar bandeiras, mas sobretudo
não falhar a colocação das bandarilhas. É este o momento. Convém
estar atento. A vacinação é gratuita. Os boletins pouco custam.
Qualquer multinacional está empenhada, e claro, nunca preocupada,
com o nosso desalento. Providenciará campanhas com descontos
adequados á nossa estúpida conveniência. Alguém irá sobreviver.
Rejeito qualquer hipótese de convite.
2015aNTÓNIODEmIRANDA
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
A PARAGEM
Era um bom treinador.
Conceituado.
Admirado....
A critica era unânime nesta apreciação.
Tacticamente esclarecido.
Tecnicamente evoluído.
Vaidoso e destemido.
Gostava de pôr toda a carne no assador.
O árbitro aproveitou uma paragem no jogo
para meter a febra dentro da carcaça
e engoliu o penalty tinto de uma só vez.
Educadamente limpou as beiças à bandeirola de canto.
Conceituado.
Admirado....
A critica era unânime nesta apreciação.
Tacticamente esclarecido.
Tecnicamente evoluído.
Vaidoso e destemido.
Gostava de pôr toda a carne no assador.
O árbitro aproveitou uma paragem no jogo
para meter a febra dentro da carcaça
e engoliu o penalty tinto de uma só vez.
Educadamente limpou as beiças à bandeirola de canto.
,2015aNTÓNIODEmIRANDA
sábado, 3 de outubro de 2015
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
ANARQUIA PRECISA-SE!
Existo Logo trabalho Vendo-me Consumo E sou consumido. Sentado á secretária, Imagino & sou feliz Vendo os ponteiros do relógio Apressando um tempo Que em nada me dignifica.
Ser figurante nunca fez de alguém importante. Ainda nos torram com tantas soldagens. Não precisa de ser tão pessimista! Pois é, senhor ministro, eu dantes não era pensionista. É sempre o mesmo filme que nos preparam estes mentecaptos realizadores. É-nos impingida a ideia constante que ...precisamos de ser orientados, governados e caímos sempre na teia que nos transforma em meros espoliados. A banca está atenta, como sempre pronta para chupar um sangue que já não é nosso. Depois virão as teorias do plasma negociado por vampiros, varizes cromáticas em forma de tatuagens para impressionar os músculos fabricados com suplementos encharcados com toxinas inadvertidamente amestradas num ginásio sempre com promoções prometendo um aumento facilmente observável do sexo daqueles que só distraidamente o praticam. As desculpas habituais aparecerão nas mãos de cavaleiros liofilizados com máscaras de anjos para cultivar a nossa servidão. Mas quem manda, quem tem de mandar para construir uma realidade que a cada um de nós diz respeito? Falam do útil como se fosse necessário e premendo a tecla do fútil nunca arbitrário. Dói-nos na pele. Emporca-nos a alma, tira-nos a calma e queima-nos assiduamente o sonho. Estatísticas holísticas inquéritos esponjados numa frequência tendencialmente alérgica à mínima inteligência necessária para a eles não responder. Óleos queimados que nos entopem a tentativa da diferença. Não me conformo, e sei agora que nunca poderá ser proibido o ousar. Mas o medo encanta uma gente que já não canta esta vida que já não é e nunca virá a ser. Ameaçam-nos com o caos porque eles são os bons e nós, os sempre roubados e enganados, os maus. Deixem-me em paz! Eu quero agora calcar o meu próprio caminho. Não sei que força é esta. Não a compreendo. E rejeito as suas garras que vos engenham a necessidade de serem mandados.
ANARQUIA PRECISA-SE!
Deveremos saboreá-la e bebê-la com o sangue daqueles que ao abrigo da lei só nos têm enganado.
Chegou o momento de provarem o próprio veneno da sua hipocrisia. Ofereço-vos um nó windsor na gravata feita com as vossas tripas.
Ser figurante nunca fez de alguém importante. Ainda nos torram com tantas soldagens. Não precisa de ser tão pessimista! Pois é, senhor ministro, eu dantes não era pensionista. É sempre o mesmo filme que nos preparam estes mentecaptos realizadores. É-nos impingida a ideia constante que ...precisamos de ser orientados, governados e caímos sempre na teia que nos transforma em meros espoliados. A banca está atenta, como sempre pronta para chupar um sangue que já não é nosso. Depois virão as teorias do plasma negociado por vampiros, varizes cromáticas em forma de tatuagens para impressionar os músculos fabricados com suplementos encharcados com toxinas inadvertidamente amestradas num ginásio sempre com promoções prometendo um aumento facilmente observável do sexo daqueles que só distraidamente o praticam. As desculpas habituais aparecerão nas mãos de cavaleiros liofilizados com máscaras de anjos para cultivar a nossa servidão. Mas quem manda, quem tem de mandar para construir uma realidade que a cada um de nós diz respeito? Falam do útil como se fosse necessário e premendo a tecla do fútil nunca arbitrário. Dói-nos na pele. Emporca-nos a alma, tira-nos a calma e queima-nos assiduamente o sonho. Estatísticas holísticas inquéritos esponjados numa frequência tendencialmente alérgica à mínima inteligência necessária para a eles não responder. Óleos queimados que nos entopem a tentativa da diferença. Não me conformo, e sei agora que nunca poderá ser proibido o ousar. Mas o medo encanta uma gente que já não canta esta vida que já não é e nunca virá a ser. Ameaçam-nos com o caos porque eles são os bons e nós, os sempre roubados e enganados, os maus. Deixem-me em paz! Eu quero agora calcar o meu próprio caminho. Não sei que força é esta. Não a compreendo. E rejeito as suas garras que vos engenham a necessidade de serem mandados.
ANARQUIA PRECISA-SE!
Deveremos saboreá-la e bebê-la com o sangue daqueles que ao abrigo da lei só nos têm enganado.
Chegou o momento de provarem o próprio veneno da sua hipocrisia. Ofereço-vos um nó windsor na gravata feita com as vossas tripas.
2015aNTÓNIODEmIRANDA
NÃO SEI JOGAR
O patrão joga golfe
com o $taco$ do operário.
A cortesã admira-o,
humedecendo discretamente o sexo.
No clube
A esmerada esposa
cruzando ostensivamente as pernas,
tenta mostrar a lingerie que prometeu estrear
ao fim da tarde, numa private session
com o segurança do condomínio.
O caddy otário,
continua
desesperadamente á espera
do hole-in-one.
Moral da história:
uns divertem-se com tacadas.
Os outros carregam na vida
costas com todas as facadas.
Não sei jogar este jogo.
Só gosto de um swing:
o do jazz.
2015aNTÓNIODEmIRANDA
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